Por
Neto Santos - comunicador FPCSA
Ana Lúcia e sua família sempre
desejaram ter um pedaço de chão pra plantar. Hoje, o sonho foi realizado e ela
se orgulha da produção Foto: Neto Santos
Quando se faz o cálculo dos seis últimos anos
com chuvas abaixo da média no Semiárido Brasileiro, significa dizer que já se
passam mais de mil e cem dias em que as famílias agricultoras lutam, criam e se
mobilizam para conviver com um fenômeno que se mistura com a história deste
mesmo povo: as fortes estiagens.
E como explicar diante de tanto tempo com
poucas chuvas ver um povo com sua semente crioula guardada? Uma carne de bode
na panela temperada com um cheiro verde, produzido no quintal de casa? E na mesa
um doce caseiro quase sempre exclusivo daquela comunidade ou região? Pra ver ou
sentir como é possível isso acontecer na mesa de tantas famílias, se faz
necessário ir até as pequenas propriedades para uma boa prosa com a família.
Nas comunidades rurais do Semiárido é fácil
encontrar ao lado da casa ou quintal, uma tecnologia de captação de água e ver
também que isso é possível graças à maneira de conviver com a realidade local,
aproveitando de maneira sustentável o que a natureza oferece.
Confira a matéria no site da ASA: http://www.asabrasil.org.br/noticias?artigo_id=10080
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